sábado, 18 de agosto de 2012

Se um dia me perguntarem pq quis fazer Letras, minha resposta será pq gosto de ler...não livros, apenas, mas ler a vida, o mundo, as pessoas! Essa é a leitura que faço de mim.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dores

Quão doloroso é ter quem ama e não ser amado, não ter o respeito do próximo, seja esse próximo muito íntimo ou não, quão calunioso é o coração quando nos faz acreditar que as pessoas mudarão e que poderemos confiar nelas novamente, e fazer o esforço necessário para que valha a pena a relação. Pais não dizem mais "eu te amo" para seus filhos, mas estes se sofrerem algum tipo de violência, o amor dos pais aparece no momento em que um repórter lhe pergunta o que está sentindo, e assim, a TV continua com seu sensacionalismo 'audiencional' e os pais simplesmente perderam a oportunidade de falar aos olhos de seu fruto, de sua descendência o quanto ele é importante para suas raízes. Amigos se xingam em forma de carinho, mas desde quando xingamento é carinho? Desde quando palavras esdrúxulas são formas de carinho? Namorados, casados, noivos perderam o sentido do romantismo. Para uns sinceridade, para outros sofrimento. Nosso vocabulário é tão farto, tão extenso, será que perdemos os significados originais e a autora está se portando careta diante de tais mudanças?! Acredito que não, pois o sorriso e a satisfação emocional é permanente, até o coração mais duro se rende a um elogio, se derrete por abraço, e se modifica com um "eu te amo". Palavras e mais palavras, precisamos fazer delas atitudes, se importar com o próximo, com o que falamos a ele, pois sim, falar é uma atitude. Viver num mundo onde amar é careta, é estar buscando o seu fim, porque não se sobrevive sem paz, sem amor, sem mansidão, sem respeito. E com tudo isso junto faço um turbilhão de sentimentos que gerarão a esperança, esperança de entendermos um ao outro a ponto de nos colocarmos no lugar dele e agirmos para nós mesmos.

By D.T.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Cada gesto seu ainda está na minha lembrança.
Cada palavra sussurrada ao meu ouvido presa ao meu coração.
De números não entendo,
Mas sei que deixamos de ser 2 para ser 1
De armas não conheço,
Mas sei que sem você meu coração é baleado.
Como pessoas distintas
Destinos distintos, amores sentidos
Conseguem ter.
Aos cacos, aos pedaços que restam de mim
Cato os retalhos e faço disso um poema.